“A vida muita das vezes é injusta...” Discordo desta frase.
Na verdade, injustas são as pessoas.
A pessoas sempre querem ser compreendidas, mas nunca estão dispostas a compreender.
Querem sempre estar certas, mas nunca estão dispostas a assumir seus erros.
Querem sempre julgar, mas nunca aceitam ser julgadas.
Por muita das vezes você abre mãe de certas coisas suas para agradar outrem. Disponibiliza um tempo que você não tem para oferecer esse tempo à outra pessoa. Dá parte de sua vida para ajudar a vida de outra pessoa. Disponibiliza um dinheiro que você não deve gastar para poder ajudar outra pessoa.
A pessoas sempre querem ser compreendidas, mas nunca estão dispostas a compreender.
Querem sempre estar certas, mas nunca estão dispostas a assumir seus erros.
Querem sempre julgar, mas nunca aceitam ser julgadas.
Por muita das vezes você abre mãe de certas coisas suas para agradar outrem. Disponibiliza um tempo que você não tem para oferecer esse tempo à outra pessoa. Dá parte de sua vida para ajudar a vida de outra pessoa. Disponibiliza um dinheiro que você não deve gastar para poder ajudar outra pessoa.
Certa vez, eu me privei de duas noites na minha adorável
cama, o adorável conforto do meu quarto onde eu durmo com a Tv ligada, pois
tenho fobia de ficar sozinha no escuro. Onde posso colocar meu despertador com
a música que eu gosto para tocar as 06h00min da manhã e ir apertando soneca de
15 em 15 minutos. Enfim... Privei-me destes meus caprichos para passar a noite
deitada em um colchonete para consolar, ajudar e dar amor a uma pessoa que não
parava de chorar. Não me arrependo disso, fiz em nome da amizade e carinho.
Já encobri coisas na qual eu condeno e não faria, somente
para estar do lado da pessoa mesmo naquele momento de surto. É aquele famoso
“eu não concordo, mas to com você”.
Já tive compromissos desmarcados em cima da hora para
atender certas vontades. Já desmarcaram alguns compromissos comigo em cima da
hora com uma desculpa esfarrapada demais e mesmo assim não senti raiva. Uma vez
essa situação foi revertida. Desmarquei um compromisso e fui recriminada
(bastante por sinal).
Já cortei relação com determinadas pessoas só para defender
alguém.
Já partilhei segredos que foram jogados ao vento e já
guardei segredos que eu até me esqueci.
Houve outras situações em que já mostrei minha amizade e consideração para uma pessoa que na verdade só me trata bem quando precisa de mim.
Já soube de histórias em que a mesma pessoa andou falando mal de mim por aí sem dó nem piedade. Sempre fui deixada pra trás sendo substituída por outra qualquer, mas quando fui necessária, lembrou da minha amizade.
Houve outras situações em que já mostrei minha amizade e consideração para uma pessoa que na verdade só me trata bem quando precisa de mim.
Já soube de histórias em que a mesma pessoa andou falando mal de mim por aí sem dó nem piedade. Sempre fui deixada pra trás sendo substituída por outra qualquer, mas quando fui necessária, lembrou da minha amizade.
Confesso que essa atitude do ser humano é um tanto quanto
estranha. Pergunto-me várias vezes: “Como é que pode uma pessoa saber que tem
um amigo e menosprezá-lo tanto. Saber que tem uma pessoa que não vai abandonar
em momentos difíceis e mesmo assim tratá-la como uma qualquer?”
Essa é uma pergunta que “martela” na minha cabeça durante 22 anos e mesmo assim, em um ato meu de falta de vergonha na cara ou talvez consideração d+, continuo mostrando minha amizade e sempre procurando mantê-la, mesmo sabendo que retribuição é algo que não há.
E apesar de escrever tudo isso, sei que quando a
pessoa precisar de mim, eu estarei lá de braços e coração abertos para ajudar
(como sempre). Talvez por ser boba demais. Talvez por deixar ser usada. Talvez
por ser trouxa como alguns dizem ou talvez por eu ter um bom coração.Essa é uma pergunta que “martela” na minha cabeça durante 22 anos e mesmo assim, em um ato meu de falta de vergonha na cara ou talvez consideração d+, continuo mostrando minha amizade e sempre procurando mantê-la, mesmo sabendo que retribuição é algo que não há.
Que não é orgulhoso e nem rancoroso.
Cada minuto que passa mais me convenço de que “amigos de verdade, nós contamos nos dedos de uma única mão”
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